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Brasileiritchas

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Pessoal:

Desculpe pelo post tão imenso. Se não sair inteiro, vocês podem lê-lo em http://lousilva.wordpress.com/about/ (nem sei se pode postar link aqui). Minha sugestão para evitar que outros e outras passem pelo que passei: que o noivo ou noiva americana passe por avaliação psicológica séria antes de poder dar entrada no visto. Não seria mal investigar a vida social deles/delas também. Fico feliz por quem conseguiu encontrar alguém decente, mas não é minha experiência, como vocês verão abaixo. Um abraço. Luciano

ADEUS, TACOMA! (CASAMENTO NA MIRA DA ESPINGARDA)

Durante muitos anos, meu objetivo de vida foi morar nos EUA.

Sou migrante nordestino e cheguei a São Paulo aos nove anos — com minha mãe e meu irmão (este último in memoriam) — disposto a aprender inglês, vencer na vida, ter uma vida digna sem as aflições das mazelas de Pernambuco.

Em julho de 2006, conheci Gwen Hundley, uma “irmã” dos Estados Unidos num site de relacionamento cristão. Passamos a nos corresponder por e-mail, telefone, carta, foi muito bom. Tínhamos compatibilidade um com o outro. Ela veio para nos conhecermos em dezembro do ano passado (pois eu não tinha visto americano). Trouxe o pai. Ficaram três dias confinados num hotel de luxo, pois não se sentiam “comfortable” (à vontade) para sair de lá, nem mesmo para conhecer a Avenida Paulista, por exemplo. Insisti muito para que pelo menos ela viesse conhecer Poá, darmos um passei de táxi, um pouco da São Paulo que nos é tão comum e bonita, em alguns aspectos. Não, não e não! Disse que não se sentia segura, chorou e tal. Tudo bem. Fiz muita força para engolir essa “desfeita”. O pai dela tem uma doença nas pernas e se locomove com muita dificuldade, pois é muito obeso.

Para poder ter mais tempo de conhecer melhor a Gwen e seu pai, hospedei-me lá também. Foram três dias muito bons e decidimos levar nosso relacionamento adiante. Ela solicitou o visto de noiva em meu favor, com uma condição (justa, achei): que eu pagasse por todas as taxas e despesas desse visto. Ótimo. No decorrer da história, ficou acertado que quando eu fosse para os EUA, ficaria hospedado na casa dos pais dela, para quem eu deveria pagar a bagatela de US$ 600,00 mensais como aluguel. Mais uma vez fiz mais força ainda e até o dia da minha ida já havia desembolsado US$ 1.000,00 para meu futuro sogro.

Recebi o visto americano e dia 21 de agosto, abandonei minha mãe, meus amigos e irmãos, meus livros, meus gatos, cachorro e canário e fui realizar meu grande sonho: morar nos EUA e me casar com aquela que eu considerava meu “grande amor” (sic). Combinamos que ela estaria no aeroporto de Seattle, me esperando com seus pais. Lá estava ela, linda, cheirosa, feliz... mas sem os pais. Até aí tudo bem. Perguntei se estava tudo bem com eles. Resposta:

“Sim, estão no tribunal. Depois ele te explica.”

Na hora imaginei que estavam se divorciando e tal. Não: estavam processando um vizinho porque a cerca viva desse vizinho havia invadido em 5 cm a propriedade do Sr. Hundley. (Puxa, será que aqui é tudo assim? - pensei).

Do aeroporto de Seattle, a Gwen me levou até um restaurante em Tacoma. No caminho, tudo muito lindo, mais árvores do que casas, ar puro e fresco, estradas maravilhosas, tudo limpo e rico. Eu nessa atmosfera, e a Gwen:

“Você ainda não me disse o que achou do meu carro...” (materialismo)

Saí do ambiente contemplativo e disse que, sim, que seu carro era maravilhoso, lindo, silencioso, espaçoso... [Nunca gostei muito de automóveis, embora reconheça sua indiscutível necessidade.]

Chegamos ao restaurante, onde revi o Sr. Hundley, conheci a mãe da Gwen, e comemos num self-service muito bom. Esquisitice 1: o pai dela chegou e já foi pagando a parte dele para ela. Esquisitice 2: ele perguntou se eu já havia entrado num restaurante daquele tipo. Obviamente, eu lhe disse que sim, que é muito comum no Brasil. Parece que ele não gostou.

Bem, começou a sessão de choques: ele me disse que, embora continuassem casados, ele e sua esposa não moravam mais na mesma casa. Olhei para a Gwen com estranheza (por ela não ter me dito isso). Ela disfarçou e foi pegar mais comida... O pai dela continuou, dizendo que eu moraria com ele e seríamos só nós dois na casa. Como só faltavam seis semanas para o casamento, eu disse a mim mesmo que suportaria esse flagelo (sim, descobri depois que seria um flagelo).

Terminamos de comer e fomos para o carro. Minhas malas estavam no carro da Gwen, estávamos todos indo conhecer a casa do pai dela, meu lar por algumas semanas. O pai dela me obrigou a colocar as malas no carro dele. Eu disse que seria melhor se eu fosse com a Gwen. Ele disse não. (Tinha que ser do jeito dele, na hora que ele quisesse, ou fim de papo.). Peguei as duas malas de chumbo e minha mochila de aço e coloquei no carro dele, não sem antes levar uma bronca porque ele não queria que as malas danificassem o couro do banco.

Chegando ao palácio do rei do mundo, mais bronca, pois eu cometi o crime de entrar usando sapatos na casa (eles andam descalços dentro de casa). Sacrifiquei umas pombinhas, me ajoelhei daquele que se achava deus e tudo bem. Ele começou a se exibir e mostrar a casa, com seus eletrodomésticos e me contar as regras da casa. Resumindo: eu estava pagando um aluguel para ser uma espécie de cuidador de idosos, faxineiro (tive de limpar frango e carpete) e assistente pessoal. Não me deixava sair de casa a pé, para todos os lugares era de carro, não tinham amigos, não iam à igreja (tenho minhas dúvidas se eram cristãos mesmo), não recebiam visita, utilizavam celulares restritos, só recebem correspondência na caixa postal e vivem uma neurose de segurança: não confiam em ninguém, nenhum lugar é seguro o suficiente, uma ansiedade que me assustou (e muito!).

Só tive um tempo a sós com a Gwen na sexta-feira (cheguei quarta à tarde), mas não que tivéssemos planejado isso. Não. Precisávamos seguir o programa do pai dela em todo o tempo: jeito de fazer as coisas, lugares, horários. Só pude ficar com a Gwen na sexta porque ele não confiava em me deixar sozinho em casa e não queria me levar junto com ele. Ou seja: visivelmente perturbado e incomodado com a minha presença. Tive uma conversa séria com a Gwen, perguntando por que ela não havia me dito que o pai dela era aquele neurótico e todas as outras coisas. Ela disse que achava normal e, claro, começou a chorar (em vez de reconhecer que havia errado). Depois que ela se acalmou e continuei perguntando sobre vida social, igreja, amigos, confiança mútua, essas coisas que todo ser humano preza, pelo menos quem é normal. Nada. Ela deu uma desculpa atrás da outra para não ter essas coisas, que os amigos não eram dignos de confiança, que nos Estados Unidos as coisas eram diferentes mesmo, que ela não ia à igreja com freqüência porque era solteira (?) e um monte de... mentiras! Só então percebi a enrascada onde eu havia me metido...

O pai dela comprou um computador para mim. (Odiei porque tinha certeza que aquilo teria um preço a ser cobrado depois.) Me deu um celular velho que ele tinha (embora a loja oferecesse um de graça) e me obrigou a ativá-lo. Hoje sei que era para me rastrear por meio do GPS.

Sexta-feira à tarde: fui ver a Gwen trabalhar (treinadora de esportes) e de lá ela me levou num local que seria “uma supresa”: o cartório, onde fui praticamente coagido, obrigado a marcar o casamento! Eu lhe disse que preferia fazer isso depois. Ela respondeu que aquela era a hora e que não entendia porque eu estava surpreso. Ela tinha certeza que eu ficaria feliz... Até eu achava que ficaria feliz. Não era bem isso que eu estava sentindo.

Sábado: louco para sair daquela bolha, contatei um irmão da igreja em Tacoma. Ele sugeriu me pegar na casa da Gwen para conversarmos a sós (os irmãos e eu) em outro lugar. Ela não autorizou:

“Não! De forma nenhuma esse irmão pode vir aqui. Eu não o conheço. Onde é que já se viu uma pessoa estranha saber meu endereço residencial? O mundo é um lugar perigoso. Quem não se cuida, morre cedo...” Retomando a prática de invocar o Senhor Jesus, eu aceitei a sugestão dela, que me deixou no Denny’s, um restaurante beeeeeeeeeem longe da casa dela. Lá conheci os amados David e Cathy, um casal de irmãos com quem pude desabafar e orar, pedindo direção ao Senhor quanto a como proceder porque eu não estava mais agüentando. Eles disseram que naquela região havia uns 100.000 (cem mil) ex-veteranos da guerra do Vietnã e que a grande maioria tinha sérios distúrbios mentais, não conseguindo se ajustar à sociedade. (Agora tudo fazia sentido: o pai da Gwen era ex-veterano.) Meu queixo caiu até o colo! Oramos e eles me convidaram para o partir do pão (santa ceia) no dia seguinte. Eu disse que já “alGwen e seu pai” haviam programado meu domingo, mas que eu queria muito ir.

Liguei para a Gwen, dizendo que ela já podia vir me buscar. Resposta: “Já estou aqui, no estacionamento.” Surpreso, aproveitei e a apresentei aos irmãos e vice-versa.

No caminho para a fortaleza, digo, para a casa do pai dela, perguntei como ela havia chegado tão rápido ao restaurante, ao que ela respondeu: “Eu não saí de lá. Estava na loja ao lado, onde eu podia ver você, pois eu não sabia se aquelas pessoas iriam te fazer mal, te seqüestrar...” Naquele momento, pensei em terminar o noivado, jogar tudo para o alto, voltar pro Brasil, mas resolvi dar um tempo para conhecê-la melhor, me adaptar, me superar. “Vou ficar um mês.” Mal sabia o que me esperava.

Sábado à noite. Eu estava fazendo serão na casa do pai dela. “Vá na garagem e pegue isso e isso.” A Gwen estava lá, me ajudando. Cinco minutos depois, o pai dela abre a porta da garagem e esbraveja, dizendo que eu era lerdo e a Gwen estava me atrapalhando. Eu disse que não era isso, que ela estava me ajudando. Ele me mandou calar a boca (shut up), brandindo sua bengala em frente ao meu rosto, disse que eu não era da família e que ele estava falando com a filha dele. Ela começou a chorar (38 anos de idade) e ele começou a xingá-la. Eu simplesmente deixei a briga rolar e fui pro quarto. Eles foram atrás. Depois de muitas lágrimas e bate-boca, ele sugeriu que ela queria me levar pra casa dela para lá termos umas orgias sexuais: “Você só quer o Lou pra você. Você não quer dividi-lo com ninguém. Quando estamos só eu e ele aqui em casa, é uma paz. Você só vem nos atrapalhar.” (Será que ele é gay?) Ela respondeu que ele estava com ciúmes e que a noiva era ela e não ele. Ele a expulsou, chamou-a de prostituta e disse para ela nunca mais pisar naquela casa. Ela disse que era melhor assim, ainda chorando e, literalmente, de joelhos. Até que eu ouvi a melhor pergunta daquele dia, feita por ele: “Lou, você tem certeza que não quer mais ficar aqui em casa?” Ao que respondi: “Sim, tenho, vou passar a noite na casa de um irmão e depois que as coisas se acalmarem, volto.”

Peguei todas as minhas coisas (não deixei nada) e fui para a casa da Gwen, onde o irmão Frank iria me pegar. Novamente, não foi autorizado, porque a Gwen tinha medo de eles serem psicopatas assassinos e fomos de novo para o Denny’s. Nesse meio-termo, o Sr. Hundley me ligou, pedindo que eu esquecesse tudo aquilo e que no dia seguinte, fôssemos para onde havíamos combinado: uma corrida de cavalos. Como a Gwen já tinha me dito que não iria, eu também resolvi não ir. O ex-futuro sogro disse: “Mas e o meu dinheiro? Eu já paguei. Se a Gwen não quer ir, vamos nós três: eu, você e minha esposa.” Eu fui categórico e disse que já tinha outros planos e que, definitivamente, não iria sem a Gwen. Ele ligou de volta para ela, ofendeu até não mais poder e me ligou (de novo) dizendo que o computador não era mais um presente, que ele iria descontar do valor do aluguel...

Domingo de manhã: fui à reunião do partir do pão na Igreja em Tacoma. Que lavar regenerador! Que maravilha! Que céu claro! Que Deus! Fiquei o tempo todo pedindo direção ao Senhor, pois iria almoçar com a Gwen e. a essa altura do campeonato, já estava mais do que decidido pôr um fim ao relacionamento, principalmente porque ela começou a justificar as atitudes do pai, afirmando que não estava disposta a se mudar de lá, muito menos sair do país (algo que acho compreensível e que jamais pediria a ela) e que tudo aquilo era normal.

Domingo à tarde: Almoçamos, rompi o noivado da forma mais pacífica que pude. Ela chorou um pouco. Levantou-se e ameaçou se matar. Eu insisti para ela não fazer nenhuma besteira e a conduzi de volta à mesa. Ela disse que eu não precisava ter medo do pai dela, pois “as conseqüências piores” viriam por parte da mãe dela (também ex-militar), que tinha algo especial “preparado para mim”. Fiquei sem entender nada, mas mantive minha posição de não voltar atrás, embora com bastante medo. Lembrei-me que os americanos podem ter arma em casa. Vi o risco que havia corrido na casa do pai dela.

Voltei para a casa do Frank bastante abatido, pois não acreditava que eu estava nos EUA passando por tudo aquilo, mas estava em paz por ter feito algo que eu via, em meu espírito, ser a vontade de Deus para mim naquele momento: meu noivado com ela já não existia. Eu não podia levar adiante porque não sou psicólogo/psiquiatra e ela não estava disposta a mudar em nenhum sentido.

Ela avisou o pai dela e deu a ele nomes, endereço e telefones dos irmãos, achando que eu estava em determinado lugar (eu não estava lá). Ele ligou para a polícia de Seattle me “denunciando” como imigrante ilegal (eu não estava ilegal, pois podia ficar lá até 20 de novembro, se quisesse). Como o Senhor tudo provê, nem ele nem ela nem a polícia sabia onde eu estava exatamente, e o irmão com quem eu fiquei havia sido policial e esclareceu tudo por telefone com o policial. Tudo foi resolvido por telefone mesmo, mas a essa altura do campeonato, eu já estava em pânico, mais do que decidido a voltar para o Brasil, o que aconteceu na terça-feira seguinte, 28 de agosto. Adeus sonho americano e adeus casamento. Cheguei ao Brasil na manhã do dia 29, onde fui recebido por minha amada mãe, alguns familiares (Tia Olívia e Tio Zé) e alguns maravilhosos amigos, que têm me dado muita, muita força (exceto a Gláucia, claro, alguém que se diz amiga, mas que acha compreensível o fato de eles terem chamado a polícia para mim... Mas tudo bem, é nessas horas que a gente vê quem é amigo mesmo e que gente doida tem em tudo o que é lugar). Depois que voltei pro Brasil, me senti muito aliviado, em paz, seguro.

A Gwen tentou entrar em contato comigo algumas vezes. Eu lhe expliquei em detalhes porque havia tomado aquela dura decisão. Ela se mostrou uma diretora financeira, afirmando que eu deveria pagar pelo prejuízo financeiro dela. Eu também fiz a minha lista de prejuízos financeiros. Havíamos combinado que eu iria pagar pelas custas do casamento sozinho (já que ela já tinha a casa, o vestido de noiva e as alianças - de outro relacionamento... Só depois vi que era um golpe!). Eu disse a ela que aceitaria pagar por 50% do prejuízo dela se ela pagasse pelo meu: a viagem do pai dela ao Brasil paga por mim, o processo de visto pago por mim, e o dinheiro que eu lhe mandei durante um ano para os convites de casamento, os detalhes mil, enfim, muita coisa pro casamento e um rombo no meu bolso. Como havia mais interesse financeiro da parte dela do que amor, ela simplesmente não me contatou mais. E todos os dias, dou graças a Deus por tão grande livramento. Minha pátria é mesmo o Brasil. Estados Unidos? Sim, algum dia, para passear, fazer compras, estudar. Morar? Não, obrigado. A única coisa esplendidamente maravilhosa que vi lá foi a igreja. Eles são um país bastante rico, avançado, onde as coisas funcionam, têm excelente infra-estrutura, é um lugar onde o cliente tem mesmo razão e há muita oportunidade de ganhar dinheiro, mas ainda assim, prefiro o Brasil, hoje mais patriota do que nunca (sem fechar aos olhos ao que estraga nosso lindo verde-amarelo), e muito encorajado e feliz pelo que temos aqui, por nosso jeito (sem o “jeitinho brasileiro”, que detesto) e pela misericórdia de Deus para conosco.

“Mesmo quando insistimos em fazer coisas estúpidas, o Senhor continua cuidando de nós.”

Um abraço,

Luciano

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Luciano, incrível mesmo sua história, mas sem querer ser rude, vou dar minha opinião. Me parece que você passou muito pouco tempo físico com essa mulher, e que apesar de ter falado com ela bastante tempo pela internet, você não conhecia nada dela, e acabou se envolvendo numa história de horror, que é isso mesmo que foi pelo que você contou.

Você teve muito azar na sua escolha, mas acho também que os sinais de que algo estava errado estavam todos lá, e que vocês foram apressados na decisão de casar, talvez porque ela era da sua igreja e porque você já tinha o sonho de ir morar nos EUA.

Posso te dizer que apesar de não ser única, sua história não é normal, e espero que você não pense que todos nos EUA são loucos assim.

(Puerto Rico) Luis & Laura (Brazil) K1 JOURNEY
04/11/2006 - Filed I-129F.
09/29/2006 - Visa in hand!

10/15/2006 - POE San Juan
11/15/2006 - MARRIAGE

AOS JOURNEY
01/05/2007 - AOS sent to Chicago.
03/26/2007 - Green Card in hand!

REMOVAL OF CONDITIONS JOURNEY
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NATURALIZATION JOURNEY
06/26/2014 - N-400 sent to Nebraska
07/02/2014 - NOA
07/24/2014 - Biometrics
10/24/2014 - Interview (approved)

01/16/2015 - Oath Ceremony


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Filed: IR-1/CR-1 Visa Country: Brazil
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Nossa Luciano, que loucura!!

Mas eu concordo com a Laura. Os sinais de problemas estavam todos lá. Mas quando estamos apaixonados às vezes não vemos o que está bem na nossa frente. Infelizmente muitos veteranos realmente têm problemas psicológicos e acabam estragando a vida dos filhos, como no caso dessa menina. Fico com pena dela, pois vai acabar sozinha. Como uma mulher de 38 anos dá o controle da própria vida para os pais?? Era mais do que normal você ir ficar com ela até o casamento, mesmo porque vocês estavam se conhecendo e planejando o evento.

Bom, "everything happens for a reason" e pelo menos você viu a tempo que tinha que sair fora e conseguiu ajuda nessa hora tão difícil. Boa sorte prá você!

N-400 (based on 3-year marriage rule)
06/05/2014 Application Sent
06/06/2014 Application Received in Phoenix

06/09/2014 Priority Date

06/11/2014 Notice Date

06/12//2014 Check Cashed
06/12/2014 Received email/text receipt confirmation from Phoenix Lockbox

06/17/2014 Biometrics Letter mailed
06/20/2014 Biometrics Letter Received

06/24/2014 Biometrics Walk-in

06/26/2014 In line for Interview

07/03/2014 Original Biometrics Appointment

07/29/2014 Yellow Letter Received

09/05/2014 Interview letter Received

10/07/2014 Interview

10/17/2014 Received email/text that oath has been scheduled

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Luciano, incrível mesmo sua história, mas sem querer ser rude, vou dar minha opinião. Me parece que você passou muito pouco tempo físico com essa mulher, e que apesar de ter falado com ela bastante tempo pela internet, você não conhecia nada dela, e acabou se envolvendo numa história de horror, que é isso mesmo que foi pelo que você contou.

Você teve muito azar na sua escolha, mas acho também que os sinais de que algo estava errado estavam todos lá, e que vocês foram apressados na decisão de casar, talvez porque ela era da sua igreja e porque você já tinha o sonho de ir morar nos EUA.

Posso te dizer que apesar de não ser única, sua história não é normal, e espero que você não pense que todos nos EUA são loucos assim.

Oi Laura:

Obrigado pela opinião sincera. Passei pouco tempo com a Gwen, sim, mas (achava que) conhecia o suficiente dela para levar adiante o relacionamento. Nosso período de conhecimento um do outro durou 13 meses e nesse prazo ela veio me conhecer no Brasil. Não vi os "sinais", pois me deixei levar pela emoção. O sonho de ir morar nos EUA era secundário, tanto que retornei para nossa amada terra brasileira.

De forma nenhuma acho que os americanos sejam como essas duas exceções com quem tive o desprazer de conviver. Os EUA são, sim, um país muito bem organizado e é uma nação soberana merecedora desse título. É claro que não vou generalizar e dizer que todo americano é doido. No way! Conheci pessoas maravilhosas durante essa guerra pela qual passei. O fato de alguém ser sóbrio ou esquizofrênico não está na nacionalidade, mas no que essa pessoa faz com os recursos que a vida lhe oferece.

Either way, é sempre bom saber que posso contar com vocês aqui no Brasileiritchas.

Um abraço,

Luciano

PS: Para os próximos/próximas noivos/noivas de americanos. Se houver Vietnã na família americana, isso pode, sim, ser considerado um BIG RED FLAG. Cuidado! Continuo sendo a favor de avaliação psicológica por parte do cônjuge/noivo americano. Afinal de contas, qualquer um estar sujeito à "pinelidade". :P

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Nossa Luciano, que loucura!!

Mas eu concordo com a Laura. Os sinais de problemas estavam todos lá. Mas quando estamos apaixonados às vezes não vemos o que está bem na nossa frente. Infelizmente muitos veteranos realmente têm problemas psicológicos e acabam estragando a vida dos filhos, como no caso dessa menina. Fico com pena dela, pois vai acabar sozinha. Como uma mulher de 38 anos dá o controle da própria vida para os pais?? Era mais do que normal você ir ficar com ela até o casamento, mesmo porque vocês estavam se conhecendo e planejando o evento.

Bom, "everything happens for a reason" e pelo menos você viu a tempo que tinha que sair fora e conseguiu ajuda nessa hora tão difícil. Boa sorte prá você!

Oi Alix:

Obrigado por suas palavras. Está sendo bastante difícil para mim, também. Torço pela recuperação da Gwen. Minha opinião é que ela se libertar e ser feliz vem em primeiro lugar. Casamento (se algum dia ocorrer para ela), é coisa secundária.

Yes, for sure everything happens for a reason. I am rejoicing for being able to make such a hard decision before everything became too serious.

Thanks again and good luck for everybody. :thumbs:

Cheers,

Luciano

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Realmente, as coisas aconteceram de uma maneira até boa pra você, pois imagine se toda essa paranóia só ficasse visível depois do casamento? Eles poderiam ser mais loucos ainda, se isso tivesse acontecido.

Boa sorte pra você. :thumbs:

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bump. where is everyone? :unsure:

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I carry a gun because a cop is too heavy.

 

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Desculpe perguntar, mas eu sou bem enxerida mesmo, quantos anos voce tem, Luciano? Outra pergunta, eu fiquei meio confusa aqui com o nome da tua ex-noiva, ja que vc a chamou de Cristina, no teu timeline ta escrito Christine e agora vc ta chamando-a de Gwen.

Enfim, eu ja ouvi muita gente que tem esse sonho de vir morar nos Estados Unidos, eu nunca entendi muito nao essa obsessao por tudo americano, como se morar no States automaticamente equal uma vida melhor. Mas pra que ne? Eu acabei me apaixonando por um americano e aqui eu estou :P

Enfim, Luciano, pelo que eu entendi da tua estoria vc nunca passou nenhum minuto sequer ao vivo e a cores com a mulher que voce planejava casar. Eu sei que da pra conhecer bastante de uma pessoa somente by conversando online por meses, mesmo assim eu acredito que passar um bom tempo junto 1 on 1 e extremamente necessario. Sem querer criticar, mas parece que vcs se apressaram pra casar totalmente pelos motivos errados: ela pois estava desesperada para arrumar um marido e vc estava atras do ''sonho americano'' e ela foi o seu way to reach that.

Eu fico feliz que nada mais serio aconteceu e que voce aprendeu uma licao importante e nao vai repetir o mesmo erro.

Boa sorte daqui em diante.



* K1 Timeline *
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* 10/02/06: Interview date - APPROVED!
* 10/10/06: POE Houston
* 11/25/06: Wedding day!!!

* AOS/EAD/AP Timeline *
*01/05/07: AOS/EAD/AP sent
*02/19/08: AOS approved
*02/27/08: Permanent Resident Card received

* LOC Timeline *
*12/31/09: Applied Lifting of Condition
*01/04/10: NOA
*02/12/10: Biometrics
*03/03/10: LOC approved
*03/11/10: 10 years green card received

* Naturalization Timeline *
*12/17/10: package sent
*12/29/10: NOA date
*01/19/11: biometrics
*04/12/11: interview
*04/15/11: approval letter
*05/13/11: Oath Ceremony - Officially done with Immigration.

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Oi Nessa:

Desculpe perguntar, mas eu sou bem enxerida mesmo, quantos anos voce tem, Luciano? Outra pergunta, eu fiquei meio confusa aqui com o nome da tua ex-noiva, ja que vc a chamou de Cristina, no teu timeline ta escrito Christine e agora vc ta chamando-a de Gwen.

Enfim, eu ja ouvi muita gente que tem esse sonho de vir morar nos Estados Unidos, eu nunca entendi muito nao essa obsessao por tudo americano, como se morar no States automaticamente equal uma vida melhor. Mas pra que ne? Eu acabei me apaixonando por um americano e aqui eu estou :P

Enfim, Luciano, pelo que eu entendi da tua estoria vc nunca passou nenhum minuto sequer ao vivo e a cores com a mulher que voce planejava casar. Eu sei que da pra conhecer bastante de uma pessoa somente by conversando online por meses, mesmo assim eu acredito que passar um bom tempo junto 1 on 1 e extremamente necessario. Sem querer criticar, mas parece que vcs se apressaram pra casar totalmente pelos motivos errados: ela pois estava desesperada para arrumar um marido e vc estava atras do ''sonho americano'' e ela foi o seu way to reach that.

Eu fico feliz que nada mais serio aconteceu e que voce aprendeu uma licao importante e nao vai repetir o mesmo erro.

Boa sorte daqui em diante.

Que é isso, Nessa? Nada de enxerida. Estamos só conversando...

Tenho 31 anos. A Gwen tem 38 (a razão pela qual eu coloquei Christine e Cristina no perfil é a mesma paranóia de sempre: ela não queria o nome dela aqui!). No fundo, no fundo, acho que ela já sabia que o fim seria este que houve.

Acho que escrevi demais e você acabou entendendo errado, pois ela veio ao Brasil e nós passamos, sim, alguns dias maravilhosos juntos em dezembro do ano passado. É claro que passar tempo on-line não é suficiente, mas conversávamos diariamente, muito, eu fiz todas as perguntas, ela, as dela, mas eu nunca imaginei que ela não era o que aparentava... ou o que eu sentia. Eu não tomaria uma decisão dessas baseadas em tec-tec; tampouco iria para lá "usando-a" como Green Card. Come off it! I am NO green card chaser. No way, man! Se eu fosse, simplesmente teria permanecido no país depois do fim do relacionamento. Afinal de contas, sonho americano por sonho americano, lá estava eu.

Eu fico mais feliz ainda que nada mais sério tenha acontecido. Se eu soubesse que seria assim, não teria levado adiante. Como alguém disse aqui, era muito bom pra ser verdade. Eu não ouvi as sugestões da realidade. Foi isso. Cegueira mata.

Quem fala o que quer, ouve o que não quer, e quem não olha pra frente encontra, no mínimo, um poste bem durinho pra sua testa. Ambas as coisas doem, e como!

Até mais ver,

Luciano

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Fico feliz que tudo acabou bem no seu caso, escutamos histórias de horror como a sua que não acabam tão bem, especialmente quando o casal chega a casar.

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Como todo mundo ja falou aqui Luciano,que bom que vc esta bem e com as pessoas que te amam...Bola pra frente!!

Eu estou com vontade de matar esse povo do correio daqui!!!!!!!!!!!!Recebi um email hoje falando que as correspondencias regarding meu travel document e meu AOS foram mandadas de volta para o USCIS e que eles poderiam considerar o caso abandonado!!!!!!!!!To puta demais(desculpa a palavra).....Ligamos no post office e eles pediram mil desculpas ,mas nao reconheceram meu nome e mandaram os documentos de volta!!!!!!Da pra acreditar?????

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Filed: Citizen (apr) Country: Brazil
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hmm que estranho. Era so o que faltava ne? falta de sorte mesmo. Voce conversou com alguem no USCIS?



* K1 Timeline *
* 04/07/06: I-129F Sent to NSC
* 10/02/06: Interview date - APPROVED!
* 10/10/06: POE Houston
* 11/25/06: Wedding day!!!

* AOS/EAD/AP Timeline *
*01/05/07: AOS/EAD/AP sent
*02/19/08: AOS approved
*02/27/08: Permanent Resident Card received

* LOC Timeline *
*12/31/09: Applied Lifting of Condition
*01/04/10: NOA
*02/12/10: Biometrics
*03/03/10: LOC approved
*03/11/10: 10 years green card received

* Naturalization Timeline *
*12/17/10: package sent
*12/29/10: NOA date
*01/19/11: biometrics
*04/12/11: interview
*04/15/11: approval letter
*05/13/11: Oath Ceremony - Officially done with Immigration.

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Filed: AOS (pnd) Country: Brazil
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Conversei e eles falaram que vao me mandar de novo a correspondencia ,mas pode demorar ate 45 dias.....Quando o Chris chegar vamos la no correio pra ver qual e a dificuldade de entregar minhas coisas..Nao e moleza nao!!

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Filed: Citizen (apr) Country: Brazil
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As vezes o USCIS anotou sem endereco errado.

(Puerto Rico) Luis & Laura (Brazil) K1 JOURNEY
04/11/2006 - Filed I-129F.
09/29/2006 - Visa in hand!

10/15/2006 - POE San Juan
11/15/2006 - MARRIAGE

AOS JOURNEY
01/05/2007 - AOS sent to Chicago.
03/26/2007 - Green Card in hand!

REMOVAL OF CONDITIONS JOURNEY
01/26/2009 - Filed I-751.
06/22/2009 - Green Card in hand!

NATURALIZATION JOURNEY
06/26/2014 - N-400 sent to Nebraska
07/02/2014 - NOA
07/24/2014 - Biometrics
10/24/2014 - Interview (approved)

01/16/2015 - Oath Ceremony


*View Complete Timeline

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Filed: AOS (pnd) Country: Brazil
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Nao e isso nao Laura...o povo do correio falou que eles receberam minhas correspondencias com o endereco certo ,mas nao sabiam quem eu era e se eu morava mesmo aqui....Ou, nao da nem pra acreditar ,ne??

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